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Seleção Brasileira

 

 Fabrice Coffrini / AFP Photo

Dunga se dirigiu ao torcedor, mas sem citar as ofensas que fez ao jornalista da Globo

24/06/2010 - 13h52

Dunga pede desculpas à torcida por ofensas em coletiva, mas ignora Globo

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Durban (África do Sul)

ENTENDA O CONFLITO DUNGA X GLOBO

Mantida por Dunga a pão e água, como todos os demais veículos de mídia, a Rede Globo não está tendo acesso privilegiado aos jogadores da seleção brasileira, como ocorreu em quase todas as coberturas esportivas que fez. O regime de restrição ao trabalho da imprensa, imposto pelo técnico, inclui a proibição de entrevistas exclusivas com jogadores.

No último domingo, na entrevista coletiva depois da partida contra Costa do Marfim, Dunga interpelou o jornalista Alex Escobar, da Globo, quando ele falava ao telefone com Tadeu Schmidt, apresentador da emissora. “Algum problema”, perguntou o técnico, antes de sussurrar, mas ser ouvido: “Besta, burro, cagão”.

Horas depois, no programa "Fantástico", Schmidt leu um editorial da emissora, criticando Dunga: "O técnico Dunga não apresenta nas entrevistas comportamento compatível de alguém tão vitorioso no esporte. Com frequência, usa frases grosseiras e irônicas".

O jornalista da Globo não mencionou, no entanto, o motivo da ofensa. Dois dias depois, o UOL Esporte revelou: Dunga havia vetado entrevistas exclusivas que Alex Escobar iria fazer, incluindo uma com Luis Fabiano, para serem exibidas no “Fantástico”. O lobby para a realização destas entrevistas contou, inclusive, com um pedido ao presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira.

No momento em que conversava com Schmidt, Escobar dizia: "Insuportável, bicho, insuportável. O Rodrigo (Paiva) foi revoltado lá falar comigo, cara. O Dunga não deixou. Ninguém. Caraca, nem o Luís Fabiano. Infelizmente. Valeu, Tadeuzão".

Na véspera do jogo contra Portugal, o técnico Dunga se dirigiu ao torcedor brasileiro para pedir desculpas pelo comportamento há quatro dias em entrevista oficial após a partida contra a Costa do Marfim, em Johanesburgo.

Nesta quinta-feira em Durban, o treinador teve a primeira oportunidade de se pronunciar a respeito do bate-boca com o jornalista Alex Escobar, da Rede Globo.

Dunga pediu desculpas pelo comportamento no caso, quando interrompeu uma resposta para interpelar o jornalista e, em seguida, ofendeu o profissional com palavras captadas pelo sistema de som da sala de conferência do Soccer City.

No entanto, ao longo do seu desabafo, Dunga em nenhum momento se referiu ao jornalista e à emissora em questão para pedir desculpas e ainda deixou no ar uma leve cutucada, com o pedido: “eu só quero que me deixem trabalhar”.

“Bom, vou falar uma única vez sobre isso. Gostaria de pedir desculpas ao torcedor brasileiro pela minha atitude, pela forma como me comportei”, declarou o treinador no estádio do jogo de sexta contra Portugal.

“O torcedor não tem nada a ver com os meus problemas pessoais. Só quero trabalhar, só quero que me deixem trabalhar. (Eles) não têm que saber de algumas coisas, ouvir algum desabafo meu, só têm que torcer pela seleção brasileira”, emendou Dunga, no comentário sobre o incidente de domingo passado.

Drama familiar

No fim da entrevista, Dunga foi perguntado sobre os problemas de saúde do pai e confirmou o drama familiar.

“Não é a primeira vez que ele está nesta situação. Há muito mais tempo que ele vem sofrendo com isso”, disse, sobre o seu pai Edelceu, que sofre de mal de Alzheimer.

“Para mim, é mais uma oportunidade de mostrar para ele tudo que ele me ensinou: que o homem para ser homem precisa ter dignidade, coerência, virtude, honra, transparência e saber pedir desculpas quando erra”, emendou.

Na conclusão de seu desabafo, Dunga ainda se dirigiu à mãe, Dona Maria, e falou em sofrimento duplo, pela doença do chefe da família e pela pressão enfrentada pelo filho na Copa do Mundo.

“E a minha mãe, mais do que sofrer com o meu pai, deu o maior exemplo de que o que estão fazendo com o filho dela não se faz com ser humano nenhum. Fizeram chacota comigo quando disse que ela é professora de História, mas ela me deu uma lição: temos que ser patriotas, embora muita gente não goste, e fazer o melhor para o país. A adversidade só vai fazer com que a gente cresça”, concluiu.

*Atualizado às 14h18

Rajesh Jantilal/AFP

Jogadores da seleção em clima de descontração antes do jogo com Portugal

24/06/2010 - 18h30

Seleção joga por 1º lugar para honrar histórico de campanhas de título

BRASIL NA FASE DE GRUPOS

2006: 1º lugar - 100%
2002: 1º lugar -100%
1998: 1º lugar - 2 vitórias e 1 derrota
1994: 1º lugar - 2 vitórias e 1 empate
1990: 1º lugar - 100%
1986: 1º lugar - 100%
1982: 1º lugar - 100%
1978: 2º lugar - 1 vitória e 2 empates
1974: 2º lugar - 1 vitória e 2 empates
1970: 1º lugar - 100%
1966: Eliminado, 3º lugar - 1 vitória e 2 derrotas
1962: 1º lugar - 2 vitórias e 1 empate
1958: 1º lugar - 2 vitórias e 1 empate
1954: 1º lugar - 1 vitória e 1 empate
1950: 1º lugar - 2 vitória e 1 empate

A história mais rica de uma seleção em Copas move o Brasil nesta sexta-feira contra Portugal em Durban, no desfecho do grupo G. Classificado antecipadamente para a fase eliminatória, o time de Dunga enfrenta os portugueses para ratificar o primeiro lugar da chave, condição presente nas campanhas vitoriosas nos cinco títulos mundiais do país.

Em todas as vezes que saiu da Copa como o campeão, o Brasil antes fechou a fase de grupos na primeira colocação. E mais: a seleção conseguiu esta condição de liderança nos últimos sete Mundiais. A última vez que a equipe se classificou como segundo lugar aconteceu há 32 anos, na Argentina-1978.

Com duas rodadas já disputadas, o Brasil lidera o grupo G com seis pontos, dois a mais que Portugal e cinco à frente de Costa do Marfim. Para ratificar a primeira colocação, o time de Dunga precisa apenas do empate contra os portugueses.

"Queremos passar com 100% e continuar vencendo. temos que atropelar quem aparecer pelo caminho", afirmou o volante Felipe Melo após a vitória sobre a Costa do Marfim.

A partida entre Brasil e Portugal acontece às 16h, horário da África do Sul (11h, de Brasília). Assim, a seleção joga antes da definição do grupo de onde sai o seu adversário nas oitavas de final, o H, que tem rodada decisiva na noite de sexta.

Nesta chave, o Chile aparece atualmente na primeira colocação, com seis pontos, três a mais e Espanha e Suíça. Na última rodada, espanhóis e chilenos se enfrentam às 15h30 (de Brasília). Os suíços encaram Honduras no mesmo horário.

"Não sei se vai ser Espanha, Chile ou Suíça. Em Copa do Mundo não adianta ficar escolhendo adversário, tem que vencer quem estiver no caminho", declarou Felipe Melo.

 

 

21/06/2010 17h08 - Atualizado em 21/06/2010 17h09

Júlio Baptista e Nilmar disputam a vaga deixada pela expulsão de Kaká

Atacante é elogiado por Dunga no jogo-treino e meia faz um dos gols

Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Joanesburgo, África do Sul


Seleção Brasileira treina com time local The BirdsJulio Baptista no jogo-treino da seleção contra o
"The Birds", time sul-africano (Foto: Getty Images)

Júlio Baptista é o substituto direto de Kaká, mas Nilmar corre por fora pela vaga. Expulso contra a Costa do Marfim, seu primeiro cartão vermelho pela seleção, o camisa 10 vai desfalcar o Brasil na decisiva partida pelo primeiro lugar do Grupo G da Copa do Mundo contra Portugal, na sexta-feira, em Durban.

Nesta segunda-feira, Nilmar foi um dos destaques do jogo-treino da seleção brasileira contra o time sub-19 do "The Birds", uma equipe da cidade de Vaal, a cem quilômetros de Joanesburgo. O atacante não chegou a fazer gols na vitória por 7 a 1 dos reservas. Mas fez a jogada de três deles em boas arrancadas pela direita e ganhou, por duas vezes, elogios do técnico Dunga, que acompanhava a atividade na lateral do campo.

- Boa, Nilmar! Boa! - gritou o treinador após duas jogadas de gols dos reservas que saíram dos pés do atacante.

Júlio Baptista já atuou como o principal armador da seleção brasileira algumas vezes, com destaque para a final da Copa América de 2007, quando marcou um gol na vitória por 3 a 0 sobre a Argentina. O meia do Roma, da Itália, não mudaria a forma de a seleção jogar, com Robinho e Luis Fabiano no ataque. 

Já Nilmar daria mais velocidade à seleção. Na estreia contra a Coreia do Norte, Dunga optou pela entrada do atacante no lugar de Kaká e preferiu recuar Robinho para o meio-campo. Com isso, Nilmar jogou mais aberto pela esquerda. Ele tem oito gols em 14 jogos pela seleção.

Na próxima sexta-feira, às 11h (de Brasília), a seleção brasileira vai enfrentar Portugal, em Durban, pela última partida da primeira fase da Copa do Mundo. O Brasil lidera o Grupo G, com seis pontos, contra quatro dos portugueses. A Costa do Marfim está em terceiro lugar, com apenas um, e a Coreia do Norte é a lanterna, com zero.

 

 

Flávio Florido/UOL

Kaká domina a Jabulani durante treino da seleção no estádio Ellis Park

14/06/2010 - 15h41

'Não sei quanto tempo vou aguentar amanhã', diz Kaká a 24h da estreia

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Johanesburgo (África do Sul)
  • Arte/UOL

Recuperado de uma pubalgia e de uma lesão muscular que o atrapalharam nos últimos meses, o meia Kaká se vê pronto, a 24 horas da estreia da Copa, para o jogo com a Coreia do Norte, às 15h30 (horário de Brasília), no Ellis Park, em Johanesburgo. Mas ressalva: “Não sei quanto tempo vou aguentar amanhã. Espero que o tempo todo”.

A pergunta que levou Kaká a esta resposta era se ele se sentia 100% para o jogo. Começou a resposta dizendo: “O 100% da minha vontade o Brasil vai ter sempre. Fiz todo o possível para me recuperar”.

Kaká se apresentou à seleção em Curitiba ainda em fase de tratamento. Fez sessões de fisioterapia para curar uma lesão muscular na coxa esquerda e começou os trabalhos no campo depois dos demais. Na África do Sul, ele treinou normalmente, às vezes complementando com mais fisioterapia. O camisa 10 não conseguiu se destacar nos amistosos contra Zimbábue e Tanzânia. Dunga prevê sua evolução apenas na Copa.

Indagado se esperava brilhar na África do Sul, o meia novamente evitou uma resposta direta: “Não quero fazer uma boa Copa e o Brasil não ser campeão. Quero que o Brasil seja campeão”. Reconheceu que é um dos jogadores mais importantes do grupo, mas procurou dividir o peso da responsabilidade.

“Sei da minha responsabilidade nesse grupo, da minha importância, mas são 23 aqui brigando pelo hexa. A seleção tem muitos jogadores, muitos líderes e sou um desses, mas quando ganha ganham os 23, quando perde perdem os 23.”

MAIS SOBRE A SELEÇÃO

Kaká foi um dos jogadores mais requisitados, mas que mostrou mais pressa durante a entrevista na chamada “zona mista”, no início da noite de segunda-feira. Respondia rápido a cada pequeno grupo de jornalistas e logo corria em direção à saída. Repetiu inúmeras vezes uma mesma frase: “Fiz tudo que eu podia para estar pronto para a estreia”.

“Chego muito bem. Fiz tudo que podia fazer, trabalhei o que tinha para trabalhar, e amanhã vou por em campo tudo que fiz para ajudar a seleção”, repetiu o jogador. “A seleção chega muito bem e eu chego com muita vontade”, disse. Quando questionado novamente se está 100%, disse: “Estou. Estou me sentindo bem. Estou ótimo”

Segundo o médico José Luís Runco, Kaká está, de fato, sem qualquer problema de ordem física, assim como o restante do elenco, frisou.

 

 

Antonio Scorza/AFP

Ramires vibra ao fazer o terceiro gol do Brasil; entrada do volante mudou o time

07/06/2010 - 14h42

Após testes, Dunga descarta mudança para estreia na Copa

Alexandre Sinato e Bruno Freitas
Em Dar es Salaam (Tanzânia)

MAIS SOBRE A SELEÇÃO

Embora as mudanças promovidas por Dunga no meio-campo da seleção brasileira tenham surtido efeito durante a goleada por 5 a 1 sobre a Tanzânia nesta segunda-feira, o técnico deu a entender que a escalação do time não terá nenhuma surpresa na estreia contra a Coreia do Norte, no dia 15 de junho.

Nas substituições feitas no segundo tempo, Dunga inovou ao colocar Ramires no lugar de Felipe Melo jogando como segundo volante, e voltou a usar Daniel Alves no lugar de Elano como terceiro homem do meio-campo.

DUELOS DA SELEÇÃO: RAMIRES X ELANO

As mudanças surtiram efeito, e o Brasil melhorou o rendimento em relação ao primeiro tempo, errando menos passes. Mesmo assim, Dunga não está pensando em um time diferente para a estreia.

“Não adianta eu fazer uma mudança porque o time jogou 20 minutos bem. Depois o time joga mais 30 minutos bem e eu tenho que fazer outra mudança. Isso não vai acontecer”, declarou Dunga após a goleada no amistoso.

Ao ouvir elogios para Ramires e Daniel Alves, o treinador fez questão de destacar outro jogador que saiu do banco: “A gente tem que falar também do Josué, que entrou muito bem no jogo”.

Dunga ainda destacou a versatilidade do grupo. “Eu convoquei jogadores que têm várias características. Tenho muitas possibilidades no time”, disse Dunga sobre jogadores como Daniel Alves, que atuam em mais de uma posição.

 

 

AFP

Robinho e Ramires marcaram duas vezes cada. Kaká completou goleada

07/06/2010 - 14h02

Brasil goleia Tanzânia, sai ileso em último amistoso e testa soluções no meio

Alexandre Sinato e Bruno Freitas
Em Dar es Salaam (Tanzânia)

ROBINHO FAZ 2, E KAKÁ JOGA

Tony  Muthaba/AFP

Robinho celebra após abrir o placar para a seleção brasileira; atacante fez duas vezes no amistoso

Antonio  Scorza/AFP
Depois de arrancada, Ramires ampliou ao fazer 3x0; seus primeiros dois gols pela seleção
Tony  Muthaba/AFP
Sem dores na coxa, Kaká esteve em campo durante toda a partida e fez o quarto gol do Brasil

A seleção brasileira terminou a fase de amistosos antes da Copa do Mundo como queria. A Tanzânia, ao contrário do Zimbábue, exigiu testes reais ao time nacional. O risco de perder atleta por lesão, que tem assombrado várias seleções pré-Copa, foi superado. E a goleada imposta sobre o time local nesta segunda-feira, por 5 a 1, em Dar es Salaam, apresentou um Brasil com nova cara no 2º tempo, cuja formação explorou a velocidade.

O técnico Dunga se certificou de que uma formação mais veloz (com Ramires e Daniel Alves), utilizada no segundo tempo do amistoso, poderá ser adotada durante a Copa.

A estratégia de evitar lesões à véspera da Copa foi levada à risca pela seleção. Júlio César sequer seguiu com o elenco para o amistoso. Os atletas da seleção buscavam fugir de divididas. Mas a Tanzânia ignorou a “ordem” em algumas ocasiões.

Em jogada típica de Kaká, arrancada com bola rumo ao ataque, o camisa 10 da seleção sofreu entrada violenta, por trás, de Nizzar, nos minutos finais do primeiro tempo.

Caído, Kaká colocou a mão sobre o tornozelo direito, mas destacou não ter havido gravidade na jogada. Foi apenas susto.

“Foi só pancada mesmo. Existe a preocupação de ser algo mais grave. Depois vamos falar com o time deles para ter tranquilidade”, disse Kaká, em entrevista à TV Globo.

A seleção estreia na Copa do Mundo no dia 15, às 15h30 (horário de Brasília), contra a Coreia do Norte, em Johanesburgo, pelo Grupo G.

Em casa, a Tanzânia iniciou a partida ameaçando a seleção brasileira com duas jogadas de ataque. Sobrava vontade para os tanzanianos. Robinho, porém, abafou a animação dos rivais. No primeiro lance ofensivo da equipe nacional, o atacante recebeu passe de Kaká e chutou cruzado, abrindo o marcador, aos 10 min.

Os jogadores da Tanzânia reclamaram, alegando que Robinho ajeitou a bola com o braço. O auxiliar chegou a acusar irregularidade, mas abaixou a bandeira logo em seguida.

PRINCIPAIS LANCES DA PARTIDA

1 TEMPO
9 min - Ngasa recebe lançamento na direita, se livra de Juan, fica cara a cara com Gomes, mas chuta nas mãos do goleiro brasileiro
10 min GOOOOOL DO BRASIL - Dentro da área, Robinho recebe passe de Kaká e chuta cruzado
21 min - Contra-ataque da Tanzânia, Ngasa arrisca o chute Gomes faz a defesa salvando o Brasil
22 min - Kig recebe passe, pega de primeira, a bola passe rente ao travessão de Gomes, que se estica mas não chega a bola
33 min GOOOOL DO BRASIL - Michel Bastos cruza da esquerda, a bola quica no gramado, engana o zagueiro e Robinho, de cabeça, marca
2 TEMPO
7 min GOOOOL DO BRASIL - Ramires parte em arrancada e chuta.
30 min GOOOOOL DO BRASIL - Maicon cruza da direita, a bola encobre Mwarami e Kaká, no meio da área, de peito, desvia para o fundo das redes
41 min GOOOLL DA TANZÂNIA - Cobrança de escanteio, Azziz aparece livre e de cabeça, desconta para a seleção da casa -
47 min GOOOOL DO BRASIL - Daniel Alves cruza para Ramires, o volante entra livre na área e de cabeça marca seu segundo gol na partida, o quinto brasileiro

A Tanzânia fez nos primeiros 30 minutos de jogo aquilo que o Zimbábue não conseguiu durante todo amistoso anterior com a seleção. Juan, Lúcio e Gomes foram de fato “testados” pelo ataque tanzaniano. Sempre pela direita, a Tanzânia apresentava rápido toque de bola, maior entrosamento e chegada à área. No entanto, a equipe local errava na pontaria.

Kaká, Luís Fabiano e Elano foram figuras discretas no primeiro tempo. Robinho chamou a responsabilidade. O atleta do Santos ampliou para a seleção, marcando seu segundo gol no amistoso ao aproveitar cruzamento de Michel Bastos.

O fôlego da Tanzânia se esgotou rapidamente. O time local havia atuado 25 horas antes pelas eliminatórias da Copa Africana de Nações, quando perdeu para Ruanda. Cansado, Erasto, por exemplo, foi substituído aos 35 min da etapa inicial.

Após o intervalo, o domínio da seleção brasileira foi completo. Maicon, Kaká e Luís Fabiano desperdiçaram chances de gols. Já Ramires foi preciso logo na primeira vez que foi acionado. O meio-campista anotou o terceiro gol da seleção em jogada individual, se infiltrando na área.

Ramires, aliás, entrou na vaga de Felipe Melo, mudando o desenho tático da seleção. O time ganhou em velocidade, melhorando na saída de bola com a presença de um jogador de característica ofensiva como volante. Pela esquerda, Gilberto atuou mais à frente, próximo ao ataque.



   
   

Como fez ao longo da preparação, Dunga utilizou o lateral Daniel Alves como meia, explorando a velocidade do jogador do Barcelona. A rotação aumentou com a entrada de Nilmar, na vaga de Luís Fabiano.

Com o peito, Kaká aumentou a goleada sobre a Tanzânia. Desgastados, os atleta da Tanzânia já não esboçavam mais contragolpes. Mesmo assim, conseguiram um gol de honra.

Azziz, que havia acabado de entrar, descontou para Tanzânia, aos 41 min do segundo tempo, entrando para história do futebol local. Nos acréscimos, Ramires fez o quinto da seleção brasileira.

TANZÂNIA 1 X 5 BRASIL

Data: 07/06/2010, segunda-feira
Horário: 12 horas (horário de Brasília)
Local: estádio Nacional, em Dar es Salaam (Tanzânia)
Árbitro: Mohammed Sseggonga (Uganda)
Auxiliares: Desire Gahungu (Burundi) e Felicien Kabanda (Ruanda)
Cartões amarelos: Felipe Melo (BRA), Kelvin (TAN)
Gols: Robinho, aos 10 minutos e aos 33 min do primeiro tempo, Ramires, aos 7 min e aos 47 min do segundo tempo, Kaká, aos 30 minutos, Aziz, aos 41 min do segundo tempo

Tanzânia
Mwarami; Shadrak (Kanoni), Kelvin, Haroub e Stephan, Abdulahim (Aziz), Erasto (Bakari), Ngasa e Nizzar; Mgosi (Bocco), Kig
Técnico: Márcio Máximo

Brasil
Gomes; Maicon, Lúcio (Luisão), Juan e Michel Bastos (Gilberto); Gilberto Silva (Josué), Felipe Melo (Ramires), Elano (Daniel Alves) e Kaká; Robinho e Luís Fabiano (Nilmar)
Técnico: Dunga

 

 

Juliana Lopes/UOL

Lúcio vai disputar a sua terceira Copa do Mundo pela seleção e pode bater recorde

01/06/2010 - 12h02

Em 3ª Copa, Lúcio se aproxima de feito inédito para ser maior xerife da seleção

Alexandre Sinato e Bruno Freitas
Em Johanesburgo (África do Sul)

OS ZAGUEIROS DE 3 COPAS

  • Aldair:
    1990: Não jogou
    1994: 7 jogos
    1998: 6 jogos
  • Bellini:
    1958: 6 jogos
    1962: Não jogou
    1966: 2 jogos
  • Edinho:
    1978: 3 jogos
    1982: 1 jogo*
    1986: 5 jogos
    *Jogou só 15 min
  • Mauro Ramos:
    1954: Não jogou
    1958: Não jogou
    1962: 6 jogos
  • Oscar:
    1978: 7 jogos
    1982: 5 jogos
    1986: Não jogou

    Lúcio está prestes a se tornar o maior “xerife” da seleção brasileira na história das Copas do Mundo. Nunca um zagueiro disputou três edições do torneio como titular, algo que ele atingirá na África do Sul se nenhum imprevisto acontecer. Após dez anos servindo o time nacional, o capitão de Dunga chega ao Mundial como principal líder do grupo e como um símbolo da defesa.

    Nenhum outro zagueiro que marcou época na seleção foi dono da posição em três Copas. Alguns chegaram perto. Aldair, Bellini, Edinho, Mauro e Oscar bem que tentaram. Todos foram convocados para três Mundiais, mas apenas Edinho fez a trinca em campo. E com um detalhe: em 1982, foi reserva e jogou apenas 15 minutos.

    Lúcio está a 14 dias de jogar sua terceira Copa como titular indiscutível. Em 2002, na campanha do pentacampeonato, ele participou dos sete jogos. Quatro anos depois, na Alemanha, disputou as cinco partidas e viu a França de Henry tirar o Brasil nas quartas de final.

    O zagueiro carrega números dignos de um capitão. São 117 convocações, um recorde no atual grupo da seleção, assim como os 91 jogos (neste caso empatado com Gilberto Silva). Nesse período, Lúcio acumulou 7.959 minutos em campo, o equivalente a cinco dias e meio ininterruptos com a camisa verde e amarela.

    O currículo faz dele o líder natural entre os jogadores. A tarja de capitão mostra apenas uma parte de seu comando. Lúcio é uma das vozes mais ativas dentro do gramado. Fora das quatro linhas, ele é o porta-voz do grupo. Conversa diretamente com a cúpula da CBF assuntos como premiação, por exemplo.

    LEIA MAIS A RESPEITO DA SELEÇÃ

    Dunga respeita, e muito, o zagueiro. Ele nunca foi reserva com o atual comandante nos 34 jogos que realizou. Lúcio ainda mostrou ter estrela. No segundo dos dois gols que marcou na era Dunga, ele deu o título da Copa das Confederações ao Brasil no ano passado, assegurando a vitória por 3 a 2 sobre os Estados Unidos.

    A fase também é boa fora da seleção. Lúcio teve uma saída conturbada do Bayern de Munique, mas se recuperou na Inter de Milão, conquistando a tríplice coroa na última temporada europeia: Liga dos Campeões, Campeonato Italiano e Copa da Itália.

    Na África do Sul, a meta do zagueiro de 32 anos é conquistar seu segundo Mundial, o primeiro como capitão, repetindo os gestos de Bellini, Mauro, Carlos Alberto Torres, Dunga e Cafu, capitães nas cinco Copas vencidas pelo Brasil.

    29/05/2010 14h17 - Atualizado em 29/05/2010 14h31

    Funcionários do Randpark Golf Club ganham bolas autografadas por Kaká

    Mathew Khuves e Peter Kumaro, respectivamente caddie e motorista, passaram a tarde ao lado dos craques da seleção brasileira

    Por Thiago Correia Direto de Joanesburgo, África do Sul


    Mathew torcedor com autógrafo em bola de golfeMathew Khuves com a  bola de golfe
    autografada pelo Kaká (Foto: Reprodução)

    Estar perto dos jogadores da seleção, em Joanesburgo, é um privilégio para poucos. Mas dois sul-africanos deram a sorte de passar algumas horas ao lado de Kaká, Julio Cesar e Julio Baptista. De folga na tarde deste sábado, os craques resolveram jogar golfe no campo localizado na área do hotel onde fica a concentração brasileira.

    Mas, enquanto fotógrafos e repórteres cinematográficos exploravam ao máximo o zoom de suas poderosas teleobjetivas para tentar captar imagens dos jogadores, Peter Kumaro e Mathew Khuves, funcionários do Randburg Golf Park tiveram o privilégio de acompanhar as tacadas do trio.

    Peter e Mathew, respectivamente motorista e caddie (nome dado ao carregador de bolsas dos golfistas) do clube, deram ainda mais sorte e ganharam duas bolas de golfe autografadas por Kaká.

    Visivelmente emocionado, Mathew elogiou o desempenho dos brasileiros.

    - Todos são muito legais, e também sabem jogar muito bem - disse.
    Entretanto, os dois divergiram na hora de eleger qual dos craques é o melhor no 'green'. Fã de futebol, Mathew disse que Kaká é o mais habilidoso, e Peter preferiu as tacadas de Julio Cesar.


    29/05/2010 - 13h14

    Sem balada na folga, jogadores da seleção se dividem entre golfe e shopping

    Alexandre Sinato e Bruno Freitas
    Em Johanesburgo (África do Sul)
     Kaká e Julio Cesar puxaram a fila entre os  golfistas neste sábado, seguidos de perto por Júlio Baptista



    Kaká e Julio Cesar puxaram a fila entre os golfistas neste sábado, seguidos de perto por Júlio Baptista
    Com pouco tempo livre e hora marcada para voltar ao hotel, os jogadores da seleção brasileira recorreram a programas tranquilos neste sábado em Johanesburgo, na África do Sul. A maioria ficou dentro do hotel que serve de concentração, mas outros se dividiram entre o golfe e um passeio no shopping.

    Kaká, Julio Cesar e Júlio Baptista formaram o “time” de golfistas. Aproveitaram que o hotel da seleção está localizado em um clube de golfe e arriscaram suas tacadas. Foram fotografados enquanto percorriam o campo nos tradicionais carrinhos usados pelos praticantes do esporte.

    Outros jogadores preferiram visitar um shopping em Sandton, bairro nobre de Johanesburgo. Foram os casos de Luís Fabiano, Elano, Felipe Melo, Gilberto e Gomes. Eles foram acompanhados de Andrés Sanchez, chefe da delegação. A mesma região virou atração dos brasileiros no ano passado.

    Em 2009, durante a Copa das Confederações, boa parte dos jogadores aproveitou uma tarde de folga para ir a um shopping de Sandton. Dias antes, usaram outras horas livres para fazer um safári próximo a Pretória.

    Este sábado foi a primeira folga dada por Dunga aos 23 convocados para a Copa do Mundo, concentrados em sua maioria desde o último dia 21 (Julio Cesar, Maicon e Lúcio se juntaram depois). O grupo trabalhou pela manhã e só voltará a treinar na tarde deste domingo (horário sul-africano).

    No entanto, o descanso foi controlado. Dunga estabeleceu horário para todos se apresentarem: 19h, hora do jantar. Às 23h, os jogadores são obrigados a ir para os quartos. As baladas e investidas noturnas, por enquanto, estão proibidas. E essa deve ser a tônica até o fim do Mundial na África do Sul.

    A decisão mais uma vez reforça o desejo da seleção de enterrar a postura do Mundial passado. Na criticada passagem pela pequena Weggis, na Suíça, os jogadores puderam curtir as baladas normalmente durante o período de preparação para a Copa de 2006.

    No entanto, após a eliminação nas quartas de final diante da França, o próprio presidente da CBF, Ricardo Teixeira, acusou atletas de chegarem bêbados no início dos dias posteriores às folgas. Fotos de jornais locais mostraram a farra dos brasileiros nas boates. Agora, a liberdade é bem menor. Dunga foi convocado para isso e promete não afrouxar.

     

    28/05/2010 16h28 - Atualizado em 28/05/2010 16h31

    Após perder nas duplas, Felipe Melo desafia Baptista no videogame

    Enquanto companheiros duelavam à frente da TV observados por Kaká, Robinho, Elano, Luís Fabiano e Dani Alves jogavam pingue-pongue

    Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Joanesburgo, África do Sul


    Após perder nas duplas para Kaká e Júlio Baptista no videogame, o volante Felipe Melo não suportou as brincadeiras dos companheiros e pediu revanche ao apoiador do Roma. No início da noite desta sexta-feira, em Joanesburgo, na África do Sul, o volante do Juventus encarou o companheiro e fez bonito. No confronto entre Real Madrid e Barcelona, o time merengue levou a melhor no PS3 e goleou por 7 a 1. Na segunda partida do dia, nova vitória de Melo: 4 a 2.

    felipe melo, julio baptista, luis fabiano e daniel alves  jogam video-gameFelipe Melo comemora um dos sete gols que marcou no primeiro confronto diante de Júlio Baptista. Luís Fabiano e Daniel Alves acompanham o desafio na concentração em Joanesburgo (Foto: Divulgação/CBF)

     

    Kaká não perdeu a oportunidade de zoar o companheiro.

    - Brincadeira, Julio já está levando de 4 a 1 – disse Kaká, ao site oficial da CBF.

    Enquanto o confronto rolava solto, Robinho, Luís Fabiano, Elano e Daniel Alves jogavam pingue-pongue. O "Rei das Pedaladas" não perdia a oportunidade de brincar com Júlio Baptista. O jogador do Peixe levou até o som e colocou pagode e hip-hop para descontrair os companheiros.

    robinho e elano, video-gameRobinho e Elano acompanham a partida entre Júlio Baptista e Felipe Melo (Foto: Divulgação/CBF)

     

     Até a estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo, no dia 15 de junho, contra a Coreia do Norte, em Joanesburgo, os jogadores terão muito tempo para vencer, empatar ou perder no videogame. Mas nesta sexta-feira, Felipe Melo foi quem riu por último. Resta saber até quando.

    27/05/2010 - 10h21

    Dunga projeta folga para seleção, mas contém excessos e rejeita 'nível Maradona'

    Alexandre Sinato e Bruno Freitas
    Em Johanesburgo (África do Sul)

    Dunga diz que só o título vale na Copa: "tudo que ganhamos ficou no passado

    "EFE

    É vencer ou vencer. Dunga não se ilude com os títulos que a seleção brasileira conquistou sob seu comando. Em sua primeira entrevista na África do Sul, o treinador admitiu que tudo o que aconteceu nos últimos três anos e oito meses dependerá de uma coisa: o título da Copa do Mundo. "Tudo que já fizemos até agora vai ser medido apenas por essa competição. Tudo que ganhamos faz parte do passado. Temos que conquistar o próximo título, que é a Copa. Estamos cientes que só o próximo objetivo é o que vale", afirmou o técnico

    Os jogadores da seleção brasileira terão algumas folgas durante a Copa do Mundo e a fase preparatória. No entanto, os agrados não se aproximarão do que Maradona já programou para seus comandados na seleção argentina. Se os “hermanos” terão churrasco, sexo e sorvete, Dunga será mais contido: irá liberar a visita de familiares e períodos de descontração, mas sem abusos.

    “Na hora e no momento oportuno, quando a carga de trabalho estiver deixando os jogadores mais tensos, daremos folgas normalmente. Não tem problema algum quanto à visita de família e amigos. O importante é que tudo já estará combinado. O que é tratado não é caro”, avisou Dunga.

    O treinador da seleção foi questionado sobre as concessões que Maradona já adiantou a seus jogadores e preferiu não entrar em detalhes. “Temos que respeitar as individualidades quando estamos concentrados para ter um bom convívio. Nem todo mundo gosta de sexo, de vinho ou de sorvete.”

    Certo, apenas, é que a programação das horas livres terá um estilo parecido ao que foi feito na Copa das Confederações de 2009, também na África do Sul. Durante o rápido torneio, os jogadores fizeram uma visita a um safári e em outro dia passearam em um shopping luxuoso de Johanesburgo.


    24/05/2010 - 14h13

    Recuperado, Kaká tem aval de médicos e deve treinar em campo na terça

    Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer*
    Em Curitiba
    Kaká está liberado para se juntar aos demais jogadores  da seleção brasileira nos treinosKaká está liberado para se juntar aos demais jogadores da seleção brasileira nos treinos

    O meio-campo Kaká está oficialmente liberado pelos médicos da seleção brasileira em Curitiba, onde a equipe de prepara para a Copa do Mundo. Primeiro atleta a se apresentar à comissão técnica, a estrela do Real Madrid já tem o aval para as atividades físicas, mas a expectativa é que apareça em campo apenas na terça-feira.

    Kaká se apresentou à seleção brasileira na última semana com um desconforto muscular. Segundo o médico José Luís Runco, o meia apresentava um edema na musculatura da coxa esquerda. O responsável pela área clínica da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ainda refutou que o jogador tenha chegado a Curitiba com resquícios de problemas no púbis.

    O meia foi o primeiro jogador a chegar ao local de concentração em Curitiba, na quinta-feira passada, um dia antes que os demais jogadores. Desde então, trabalhou a recuperação com o fisioterapeuta Luís Alberto Rosan.

    Também recuperado de um problema muscular, o atacante Luís Fabiano participou na manhã desta segunda pela primeira vez de uma atividade física no CT do Atlético-PR, local de concentração, da seleção em Curitiba.

    * Atualizada às 14h31

    21/05/2010 - 15h43

    Sem temores, comissão da seleção banca Luís Fabiano e Kaká no começo dos treinos

    Alexandre SInato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
    Em Curitiba Médico José Luiz Runco diz que condição  física de Luís Fabiano e Kaká não traz preocupações

    Não existe temor a respeito das condições da dupla Kaká e Luís Fabiano, que terminou a temporada europeia sentindo os desgastes da exigência competitiva e a série de lesões. De acordo com os profissionais de medicina e preparação física, os dois titulares de Dunga deverão iniciar a programação de treinos para a Copa do Mundo junto com os demais integrantes do elenco.

    A delegação da seleção brasileira se reuniu nesta sexta-feira no Centro de Treinamento do Atlético-PR, em Curitiba. No local, o grupo iniciou bateria de testes cujos resultados vão embasar a programação de preparação física para o Mundial da África do Sul.

    Com problemas de diferentes naturezas, Kaká e Luís Fabiano já vinham se tratando com Luiz Rosan, fisioterapeuta da seleção. O meia do Real Madrid batalha contra um edema na coxa esquerda, enquanto que o atacante do Sevilla se recupera de dores na coxa esquerda.

    “O Luís está muito bem, já vinha trabalhando com o Rosan, junto com o Kaká. A previsão é que os dois jogadores participem do começo da preparação física na próxima semana. Ainda aguardamos os resultados dos testes, mas, no geral, o prognóstico de todo o grupo parece bem favorável”, afirmou José Luiz Runco, responsável pela área médica da seleção.

    Runco ainda rebateu o temor sobre resquícios de problemas no púbis com Kaká e tratou a possibilidade de corte como uma hipótese distante. "O Kaká não tem absolutamente nada em relação ao púbis, só um edema na musculatura da coxa esquerda”, disse o médico.

    Outro nome da comissão técnica remanescente de outras Copas, o preparador físico Paulo Paixão falou sobre a projeção de ascensão do estado de Kaká durante a Copa. “Assim como todo o grupo, trabalhamos para ele atingir o ápice no terceiro jogo. A partir do quarto é mais um trabalho de polimento”, afirmou.

    Em seguida, o preparador físico minimizou a baixa frequência de Kaká em campo pelo Real Madrid ao longo da última temporada europeia. “Talvez isso seja algo que conte a favor. Às vezes isso é benéfico para a gente, para o que esperamos para o produto final”, declarou em entrevista coletiva na concentração de Curitiba.

    A seleção permanece em Curitiba até a próxima quarta-feira, quando embarca para Johanesburgo, na África do Sul, local de estreia na Copa. Antes disso, também na quarta, a delegação ainda passa rapidamente por Brasília para participar de encontro oficial com o presidente Lula

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